O Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH São Paulo) entrou para o quadro de sócios institucionais da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em 2020.
Criado pelo Ministério das Relações Externas da Alemanha em 2009, como parte da política externa de ciência e inovação alemã, o DWIH tem o objetivo de ampliar aqui no Brasil a visibilidade do país europeu como polo científico e tecnológico e favorecer a sinergia e o intercâmbio entre as instituições de pesquisa das duas nações – em especial em São Paulo, o maior centro industrial alemão fora da Alemanha.
Segundo Marcio Weichert, coordenador do DWIH, o convite para que a instituição se tornasse sócia institucional da SBPC sela uma parceria de anos. “O DWIH nasceu em 2009 e já no ano seguinte começou a participar das Reuniões Anuais, a princípio com estandes na ExpoT&C e, depois, com outras atividades. Em 2015, passamos a realizar uma mesa-redonda dentro da programação das Reuniões da SBPC, onde discutimos assuntos sobre política e gestão da ciência, tecnologia e inovação de interesse dos dois países. Por isso, o convite para sermos sócio institucional foi algo natural”. Weichert ressalta que o DWIH se aproximou da SBPC por ela representar e ser interlocutora das sociedades científicas de todas as áreas do conhecimento por todo o Brasil.
“Difícil recusar um convite destes vindo da SBPC, tanto por sua importância como representante da comunidade científica brasileira, quanto pelo relacionamento que construímos por vários anos. Acreditamos que nossa associação fortalece a SBPC, em especial em sua perspectiva internacional, bem como nossa própria parceria”, ressalta Jochen Hellmann, diretor do DWIH-São Paulo.
Lucile Maria Floeter-Winter, ex-diretora da SBPC e professora titular do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), lembra que quando foi efetivada a oportunidade de incluir sócios institucionais, estabelecida no Artigo 4º do Estatuto da SBPC, para que empresas e organizações pudessem potencializar seu trabalho, a Diretoria da entidade pensou em atrair instituições que iam ao encontro dos objetivos defendidos pela SBPC e que se somassem aos esforços pelo progresso do Brasil.
“Fizemos uma lista com possíveis sócios institucionais e, naturalmente, começamos pelas entidades já parceiras. O Centro Alemão (DWIH) já tinha uma relação sólida conosco, há anos promovendo atividades durante as Reuniões Anuais”, destaca.
Para Cláudia Linhares, secretária-geral da SBPC, a ampliação do número de sócios institucionais, em tempos econômicos e sociais tão difíceis para o Brasil, representa um enorme reconhecimento das empresas e organizações ao trabalho da Sociedade. “É uma chancela à importância das suas causas e, mais ainda, um alinhamento e compromisso com esses propósitos.”
Linhares conta que um dos focos desta gestão é continuar o trabalho de difusão do ideário da SBPC junto às empresas, para que se unam na defesa da ciência, tecnologia e inovação brasileiras. “A união de toda a sociedade civil em torno dessas bandeiras é o que trará o Estado Brasileiro, como um todo, a engajar-se no fortalecimento de CT&I.”
Além do DWIH, são sócios institucionais da SBPC o Complexo Pequeno Príncipe, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), a Fundação Péter Murányi e a Microbiológica Química e Farmacêutica.
Nos próximos dias o Jornal da Ciência irá publicar textos sobre os demais sócios institucionais da SBPC.
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Jornal da Ciência