No discurso, a Amazônia é apontada dentro e fora do Brasil como território de sociobiodiversidade inigualável no planeta, que precisa ser preservado para manutenção do clima e das condições de vida da humanidade. Também se diz que é uma região de alto potencial de desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), valorizando o uso não predatório da natureza.
Na prática, a realidade é bem outra.
Refletindo as desigualdades regionais, a Região Amazônica sofre com os piores indicadores socioeconômicos, como renda, saneamento básico, saúde e educação. No campo da CT&I, a região que representa 60% do território nacional, recebe percentuais mínimos de recursos destinados à produção científica, muito abaixo do restante do País.
Levantamento produzido pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) mostra que a Amazônia Legal – que compreende os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins – recebe apenas 4,8% do orçamento para bolsas de estudos concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e 6,2% da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), os dois principais agentes de financiamento da ciência no País.
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Janes Rocha – Jornal da Ciência