Neste 11 de Outubro, as Nações Unidas marcam o Dia Internacional da Menina. O secretário-geral pediu mais esforços dos países para garantir que, em todo o lado, elas estejam saudáveis, instruídas e vivendo em segurança.
Este ano assinala a 10ª celebração da data proclamada para reconhecer os direitos e os desafios específicos do grupo. A resolução da Assembleia Geral chama a atenção para a necessidade de se encarar os desafios e promover o empoderamento e os direitos humanos delas.
Conquistas e atenção global
Na 4ª Conferência Mundial da ONU sobre a Mulher, em Pequim, foi adotado um posicionamento unânime chamando a atenção global em particular aos direitos das meninas. Foi em 1995 na Declaração e Plataforma de Ação de Pequim.
Neste 11 de Outubro, as Nações Unidas marcam o Dia Internacional da Menina. O secretário-geral pediu mais esforços dos países para garantir que, em todo o lado, elas estejam saudáveis, instruídas e vivendo em segurança.
Este ano assinala a 10ª. celebração da data proclamada para reconhecer os direitos e os desafios específicos do grupo. A resolução da Assembleia Geral chama a atenção para a necessidade de se encarar os desafios e promover o empoderamento e os direitos humanos delas.
A mensagem de António Guterres ressalta que o Dia da Menina celebra vidas e conquistas das meninas do mundo inteiro.
Para o chefe da ONU, quando as meninas têm consciência dos seus direitos humanos, elas avançam o seu potencial de um mundo melhor para si, suas comunidades e sociedades. Com acesso à educação, elas têm maior probabilidade de levar uma vida mais saudável, produtiva e gratificante com cuidados de saúde apropriados, crescendo com mais autoconfiança e autonomia em relação ao seu corpo.
Guterres enfatiza que um melhor entendimento de seus direitos, incluindo o de viver sem a ameaça de violência, dá maior probabilidade de meninas estarem em segurança e de denunciarem abusos.
Cooperar de forma plena e igualitária
O líder das Nações Unidas sugere que o mundo revigore o compromisso de trabalhar em conjunto e invista para que as meninas exerçam e desfrutem seus direitos, e possam cooperar de forma plena e igualitária em comunidades e sociedades.
O secretário-geral indicou que a educação do grupo pode ter acabado por causa da pandemia e várias podem ter sido forçadas a sair de suas casas devido a conflitos ou impedidas de exercer seus direitos sexuais e reprodutivos.
Guterres mencionou ainda a exclusão escolar das meninas no Afeganistão pelo Talibã. Ele expressou sua extrema preocupação dizendo que é “extremamente prejudicial” para elas e para o país.
Em todo o mundo, existem 600 milhões de adolescentes para as quais a Fundo da ONU para a Infância, Unicef, pede que o mundo estimule as habilidades e oportunidades. A agência destaca que estas devem ser agentes de mudança pelo avanço de comunidades.
Mais de 10 milhões de casamentos precoces
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, Audrey Azoulay, defendeu que meninas estão prontas para uma década em que acelere sua liderança e potencial.
A Unesco estima que o fechamento escolar possa levar a mais 10 milhões de casamentos precoces nos próximos 10 anos.
Para dotar as meninas das ferramentas certas e criar ambiente para seu sucesso, ela disse que o mundo precisa atuar em três frentes: políticas públicas certas, combate às causas
SBPC celebra data com convite para inscrições à premiação dedicada a meninas cientistas
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) celebra o Dia Internacional do Direito da Menina neste 11 de outubro com o convite às Pró-Reitorias de Graduação e Pesquisa, Secretarias de Educação, Escolas e organizadores de olimpíadas e feiras científicas de âmbito nacional para enviarem indicações ao 4º Prêmio “Carolina Bori Ciência & Mulher”.
Todo ano, desde 2019, a SBPC atribui um prêmio às cientistas mulheres, alternando a concessão do mesmo a cientistas de destaque e a jovens com notório talento para uma carreira científica promissora. Esta 4ª edição se dirige às “Meninas Cientistas” – estudantes do Ensino Médio e da Graduação.
Ao todo serão seis premiadas: três do Ensino Médio e três da Graduação – de cada uma das três grandes áreas do conhecimento: Humanidades; Biológicas e Saúde; e Engenharias, Exatas e Ciências da Terra. Elas serão avaliadas pela criatividade e boa aplicação do método científico em projetos de iniciação científica, bem como o potencial de contribuição com a ciência no futuro. Também serão consideradas estudantes com desempenho destacado em atividades científicas como feiras, olimpíadas científicas e atividades similares.
As indicações, com a devida documentação, poderão ser feitas até o dia 31 de outubro, exclusivamente através do formulário online, neste link (https://bit.ly/premiocarolinaborisbpc).
Para a inscrição das candidatas indicadas aos prêmios será necessário o envio de uma mini-biografia atualizada (com até 500 caracteres, com espaço); currículo atualizado na Plataforma Lattes (http://lattes.cnpq.br); e carta de recomendação fundamentada em evidências que justifiquem o prêmio (até 2.000 caracteres, com espaço). Será necessário também anexar ao formulário o projeto/atividade científica realizada, explicando a importância do projeto/atividade, seu desenvolvimento, os objetivos atingidos e sua relevância. A documentação deverá enfatizar o que foi realizado pela própria estudante, identificando as atividades realizadas com ajuda do(a) professor(a) orientador(a).
Se a indicação for pelo desempenho destacado em atividades científicas – feiras, olimpíadas científicas, divulgação científica, etc. – a documentação deverá comprovar a participação e o desempenho na referida atividade.
O anúncio das premiadas será feito no dia 20 de janeiro de 2023. A cerimônia de outorga do prêmio às contempladas será realizada no dia 10 de fevereiro de 2023, durante o evento anual realizado pela SBPC, no Salão Nobre do Centro Universitário Maria Antonia da USP, em São Paulo.
Homenagem às cientistas brasileiras
Criado em 2019, o Prêmio “Carolina Bori Ciência & Mulher” é uma homenagem da SBPC às cientistas brasileiras destacadas e às futuras cientistas brasileiras de notório talento, que leva o nome de sua primeira presidente mulher, Carolina Martuscelli Bori. A SBPC – que já teve três mulheres presidentes e hoje a maioria da diretoria é feminina – criou essa premiação por acreditar que homenagear as cientistas brasileiras e incentivar as meninas a se interessarem por este universo é uma ação marcante de sua trajetória histórica, na qual tantas mulheres foram protagonistas do trabalho e de anos de lutas e sucesso na maior sociedade científica do País e da América do Sul.
A cerimônia de premiação ocorre anualmente, alternando duas categorias – “Mulheres Cientistas” e “Meninas na Ciência” -, durante o Simpósio Mulheres e Meninas na Ciência, a ser realizado em 11 de fevereiro (ou data próxima), em celebração ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, instituído pela Unesco.
A cerimônia de outorga do prêmio às jovens cientistas contempladas nesta 4ªedição será realizada no dia 10 de fevereiro de 2023, durante o evento anual realizado pela SBPC. O evento terá transmissão ao vivo pelo Canal da SBPC no YouTube.
Compartilhem este edital e enviem as indicações até 31 de outubro. Animem-se pela ciência, lutem pelo futuro que o conhecimento traz, em especial a quem historicamente foi excluída!
ONU, com informações da SBPC