“É preciso questionar a ideia vigente de inclusão”, afirmou a professora Letícia Carolina Nascimento, pedagoga e pesquisadora em Gênero e Educação na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Primeira travesti a ocupar uma cátedra em uma universidade pública piauiense, Nascimento definiu com sua frase boa parte da mensagem das duas atividades que discutiram inclusão e violência de gênero que compuseram a programação da Reunião Regional da SBPC realizada em março em Teresina (PI).
O primeiro debate, intitulado “Violência contra as mulheres: como proteger as Janaínas?”, foi realizado no dia 13/3, com a participação da Eugênia Nogueira Villa, delegada da Polícia Civil da capital piauiense; Tatiane Seixas, presidente da União Brasileira de Mulheres (UBM) no Estado; Mariane Pisani, professora adjunta da UFPI e Denise Motta Dau, secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. A coordenação ficou a cargo de Olivia Perez, professora de Ciência Política da UFPI.
No segundo encontro (14/3), o tema foi ampliado na mesa “Qual inclusão social queremos? Que políticas efetivas integram indígenas, quilombolas, mulheres e LGBTQIA+ entre outros? ”, coordenada pela antropóloga Miriam Pillar Grossi, professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e diretora da SBPC. Além da professora Letícia Nascimento, a discussão contou com a participação dos palestrantes Aliã Wamiri Guajajara (da ONG Oka Indígena) e Marcela Amaral, socióloga e professora da Universidade Federal de Goiás (UFG).
A cobertura completa está na nova edição do Jornal da Ciência Especial que está disponível para download gratuito. Baixe seu exemplar e boa leitura !
Vivian Costa e Janes Rocha – Jornal da Ciência