Em entrevista ao programa Conversa Franca da WEB TV EM TEMPO, no dia 10 de fevereiro, apresentado pela jornalista Tatiana Sobreira, o pesquisador e atual diretor do Museu da Amazônia (Musa), Ennio Candotti, teceu comentários sobre o desenvolvimento científico da região.
Durante muito tempo falar sobre a grandiosidade da Amazônia se resumiu a números de extensão territorial e vislumbre. Entretanto, com o passar dos anos centenas de acontecimentos desastrosos, como as queimadas de 2019, despertaram outros olhares, dessa vez marcados por preocupação. Considerando este cenário, o pesquisador Ennio Candotti ressalta a importância de preservar e explorar de maneira sustentável a floresta.
Um dos primeiros pontos debatidos na entrevista diz respeito ao Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), responsável por desenvolver novas tecnologias a partir de pesquisas. Segundo Ennio, o centro atualmente é comandado por setores empresariais e, para ele, isso soa inapropriado. “Somente profissionais altamente qualificados, nesta área especifica, conseguiriam desenvolver resultados efetivos”, explicou.
As pesquisas realizadas têm como objetivo descobrir, em produtos naturais, potencial econômico, desenvolvê-los para depois venderem aos diversos segmentos de mercado, como, por exemplo, o farmacêutico.
Para o cientista, a melhor maneira de preparar pesquisadores de alta categoria é investir na educação de base, proporcionando desde cedo o contato com a natureza, para que as crianças desenvolvam interesse.
Atualmente, um dos espaços que possibilitam isto é o Musa, que oferece exposições, viveiro de orquídeas e bromélias, lago, aquários e laboratórios experimentais de serpentes, de insetos e de borboletas. Além disso, os visitantes podem usufruir de uma linda vista em uma torre de 42 metros.
Quer saber mais? Assista à entrevista na íntegra neste link.