Há 50 anos a frente de pesquisas sobre os efeitos medicinais da maconha, o professor emérito da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Elisaldo Carlini, 88, conta que levou um susto quando foi intimado a depor no 16º DP (Vila Clementino) na quarta-feira (21) por apologia às drogas. “Fiquei muito surpreso porque estou com 88 anos, falei minha vida toda sobre maconha e agora que me descobriram? No momento em que a maconha está reconhecida no mundo como medicamento?”, questionou.
Formado em medicina pela Universidade Federal de São Paulo, em 1957, Carlini se tornou internacionalmente conhecido por se dedicar às pesquisas sobre drogas medicinais à base de Cannabis sativa, a princípio ativo da maconha.
A intimação para depor foi baseada em um simpósio sobre o uso terapêutico da maconha organizado por Carlini em maio do ano passado. Na programação, a mesa intitulada “Maconha e Filosofia” chamou atenção das autoridades.
Veja o texto na íntegra: Folha de S. Paulo