A atividade aconteceu na
última sexta-feira (15), na Universidade Federal da Bahia, em Salvador
Ideias e estratégias para viabilizar pesquisas
interdisciplinares estavam em debate no congresso que comemora os 70 anos da
Universidade Federal da Bahia (UFBA), na mesa temática “A organização da
pesquisa no século XXI”, coordenada pelo professor e secretário da Secretaria
de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do Ministério de
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Jailson Bittencourt de
Andrade, com a presença dos presidentes da Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, e do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich. A
atividade, que aconteceu na última sexta-feira (15), fez parte do evento que
reuniu cerca de 200 apresentações, entre mesas, fóruns, intervenções artísticas
e práticas integrativas de saúde.
Nader fez
questão de salientar a “importância de uma infraestrutura adequada para a
realização da pesquisa, inclusive alertando para a necessidade de construção de
mais laboratórios nacionais multiusuários”. As explanações sobre ciência
ficaram a cargo de Chaimovich. O
professor lembrou que, no Brasil, “não há estado em que não exista um grupo que
tenha criado uma solução inovadora, apesar do pouco investimento no setor, se
comparado a outras áreas”. Andrade fechou a palestra citando a “educação como o
motor que engrena a ciência, a pesquisa e, por fim, a inovação”.
Dentre as
dezenas de pessoas que ocuparam a plateia do salão nobre da reitoria da
universidade, estava o titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
do Estado (Secti), Manoel Mendonça.
Da
primeira fileira, Mendonça falou à mesa e aos presentes que “a sociedade
precisa levar a ciência e a tecnologia para o patamar da inovação, em nossas
indústrias”, rememorando que “esta transformação ainda não acontece na escala
que deveria, sem condizer com a grande capacidade do País”.
Jornal
da Ciência, com adaptação da Secti