O ex-ministro da Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende mostrou nesta terça-feira (26), na 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC, que com participação, planejamento, organização e orçamento o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou o Brasil a ser inserido no mapa da ciência mundial. O físico, que comandou a pasta de julho de 2005 até o final do segundo mandado do petista, participou da mesa sobre grandes projetos de cooperação internacional da ciência brasileira. Com ele estiveram os também cientistas Paulo Artaxo, Luiz Davidovich, Aldo Malavasi e Carlos Morel.
Logo no primeiro ano de governo, o então ministro Eduardo Campos, que morreu em agosto de 2014, consultou representantes das entidades da ciência e tecnologia para delinear a Política de Ciência e Tecnologia do período 2003-2010. E o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (C, T e I). Entre as prioridades, a expansão e consolidação do Sistema em C, T e I, apoio à inovação tecnológica nas empresas, pesquisa e desenvolvimento em 13 áreas estratégicas e C,T e I para o desenvolvimento social.
O histórico contingenciamento de recursos foi sendo reduzido, segundo Rezende. “No segundo mandato, tivemos um plano com 87 programas nessas prioridades definidas. Cada programa tinha seu objetivo, meta, descrição e orçamento, que era de R$ 41 bilhões, equivalente a R$ 70 bilhões hoje, totalmente executado”, disse.
“Esse aumento não é mentira, não é fake news. Um aumento real, que foi sentido pelas pessoas que estavam atuando naquela época. Com isso, o Brasil ganhou atenção internacional. Aí veio matéria da revista Nature falando das grandes esperanças da ciência brasileira”, disse, referindo-se ao destaque que ilustra a abertura desta reportagem.
Veja o texto na íntegra: Rede Brasil Atual