Da graduação em Ciências Biológicas da Universidade Federal da Bahia (Ufba) para cá, foram 16 anos. Dezesseis anos de estudo, horas dedicas à pesquisa científica, mestrado e doutorado na Holanda, na melhor universidade do mundo na área de agricultura. Dezesseis anos de investimento. Mas, em pleno 2018, com um currículo impecável, Alexandre Marques, 35 anos, se viu em uma situação difícil de imaginar alguns anos atrás: sem emprego.
“Quando saí daqui, o Brasil estava dando muito mais esperança. Universidades estavam sendo abertas e eu pensava: ‘quando voltar, vai ter uma vaga para mim’, porque tinha concurso toda hora. Passou o tempo e o cenário é oposto. Hoje, tem retração nas universidades”, diz Alexandre, que começou o doutorado em Fisiologia Vegetal em 2013, na Universidade de Wageningen – com bolsa para quatro anos no exterior financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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