Funcionários da Finep e da Eletronuclear desfilam seus blocos de carnaval no Rio

O bloco Inova Que Eu Gosto, formado por funcionários da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, fez nesta quinta-feira (1º) à noite seu único desfile no carnaval deste ano, com a ideia de divulgar a importância da ciência para a população.

O bloco Inova Que Eu Gosto, formado por funcionários da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, fez nesta quinta-feira (1º) à noite seu único desfile no carnaval deste ano, com a ideia de divulgar a importância da ciência para a população.

Milhares de foliões foram à concentração do bloco, na antiga sede da Finep, na Praia do Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro, e seguiram o desfile pelas ruas do bairro.

“O bloco vem sempre com essa missão de valorizar a ciência brasileira”, disse à Agência Brasil o jornalista Fábio Torres, um dos coordenadores do bloco. Completando dez anos em 2018, a agremiação traz no samba o tema Ciência pelo Brasil, que é uma campanha encabeçada pela Finep, junto com a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre outras instituições, pedindo mais recursos para a ciência.

“O enredo é um pedido claro para o governo, os ministérios da Fazenda e do Planejamento, para que a gente possa ter mais recursos para a ciência. Esse é o mote do enredo deste ano”, informou Torres. Completou que “a gente não desvincula o bloco da missão da Finep, que é alavancar a ciência, tecnologia e inovação no Brasil”.

Os funcionários e amigos da Finep que participam do bloco totalizam cerca de 800 pessoas mas, no ano passado, o desfile atraiu 10 mil foliões, revelou Fábio Torres.

Nuclear

No centro da cidade, o bloco Batuke Nuclear, criado pelo Grêmio dos Empregados da Eletronuclear, fez também na noite desta quinta-feira (1º) seu ensaio geral. A apresentação oficial do bloco está programada para a próxima quinta-feira (8).

O Batuke Nuclear surgiu em 2012, sempre com samba próprio e desfile nas duas quintas-feiras antes do carnaval oficial. Desde aquela época, seus componentes se reúnem no mesmo lugar, em uma estrutura montada na Rua da Candelária, 65, em frente à sede da empresa, no centro da cidade.

Sete sambas concorreram este ano, compostos por colaboradores da Eletronuclear. O tema é único: “Nem Melhor, Nem Pior, Um Batuque Diferente”, em alusão ao grito de guerra da escola de samba Salgueiro. “A gente procura falar sempre da energia nuclear e da Eletronuclear, que é a origem dos funcionários”, disse à Agência Brasil o dirigente do bloco, Luiz Artilheiro.

A bateria é composta por 30 a 40 músicos. O público que o bloco costuma receber oscila entre 500 e mil pessoas. “A gente convida todos os colaboradores da Eletronuclear a participar, mesmo que não sejam sócios do grêmio, além de colegas de empresas parceiras que tenham a ver com o grupo, como a Eletrobras e a Empresa de Pesquisa Energética [EPE-vinculada ao Ministério de Minas e Energia]”, disse Artilheiro.

No período de 10 a 13 deste mês, durante o carnaval oficial, o bloco promete agitar a Vila de Mambucaba, onde moram os funcionários da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, na Costa Verde do estado do Rio de Janeiro. “Lá vai ter uma brincadeira do bloco, com o mesmo nome, Batuke Nuclear”, concluiu o dirigente.

Jornal do Brasil