Garantir acesso é fundamental para recuperar as coberturas vacinais

Em artigo para a nova edição do Jornal da Ciência Especial, o infectologista Júlio Croda alerta para a baixa disponibilidade das vacinas, seja por eventual falta de imunizantes ou cronicamente por falta de pessoal qualificado ou de equipamentos como geladeiras, computadores e internet nos postos

WhatsApp Image 2023-04-04 at 11.50.16O Programa Nacional de Imunizações (PNI) brasileiro, modelo mundial de vacinação pública, está buscando resgatar a cobertura vacinal que o país tinha e foi perdendo desde 2016. Os dois principais motivos relacionados à baixa cobertura atualmente são o acesso e a disseminação de desinformação (fakenews).

Em artigo para o Jornal da Ciência Especial, o infectologista Júlio Croda, pesquisador da Fiocruz Mato Grosso do Sul trata do acesso, tema pouco abordado até o momento. “Com o aumento do número de vacinas no calendário vacinal de uma criança de até cinco anos, uma família precisa se deslocar em diversos momentos ao serviço de saúde para receber todas as doses preconizadas”, escreveu Croda.

O infectologista chama a atenção para o fato de que atualmente são 17 vacinas com múltiplas doses que são recomendadas pelo PNI até os 5 anos. “Essa família precisa comparecer mais de 30 vezes na unidade. Imagine se o imunizante não estiver disponível na unidade por falta ou por centralização em outros locais, como é costumeiro acontecer”.

A realidade, afirma Croda, é que em diversos municípios a vacina é ofertada apenas em algumas unidades de saúde, seja por eventual falta do imunizante ou cronicamente por falta de pessoal qualificado ou equipamentos como geladeiras, computadores e internet disponível na unidade.

Leia o artigo na íntegra na nova edição do Jornal da Ciência Especial cujo assunto de capa é saúde pública. A publicação está disponível para download gratuito na aba edições impressas.

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