Governo do AM planeja desfazer fusão das secretarias de Planejamento e C&T

Pouco menos de dois anos após polêmica junção das duas pastas, que deu origem à Seplan-CTI, governo prepara o fim da “supersecretaria”
Pouco menos de dois anos após polêmica junção das duas pastas, que deu origem à Seplan-CTI, governo prepara o fim da “supersecretaria”
O governador José Melo (Pros) planeja extinguir a “supersecretaria” de Estado de Planejamento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplan-CTI), desincorporando a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (antiga Secti) da Secretaria de Planejamento (antiga Seplan). O governo considera tomar essa medida desde dezembro de 2016, quando o titular da pasta, Thomaz Nogueira, deixou o cargo à disposição de Melo. Até hoje o governador não oficializou a saída do secretário.
À época, a proposta do Executivo Estadual de transformar a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) em um mero departamento, atrelado a outra pasta, causou grande comoção na comunidade acadêmica e científica do Estado.
Prova disso é que a comunidade acadêmica chegou a realizar mobilização contrária ao governo do Estado, inclusive com a organização de site – “O valor da ciência” (www.ovalordaciencia.com.br) -, criado em 27 de março de 2015, dois dias após o governador anunciar a medida taxada por muitos, como é o caso do ex-titular da (Secti), Odenildo Sena, de “desatino”.
Responsável por capitanear, à época, a assinatura de 37 pesquisadores para a carta aberta que defendia a manutenção da Secti, o físico e presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ennio Candotti, sustenta que há “uma regra de ouro que convém lembrar nestes momentos de transição política”.
Veja o texto na íntegra: A Crítica