O Instituto Serrapilheira, primeira instituição privada sem fins lucrativos e de fomento à ciência no Brasil, entrou para o quadro de sócios institucionais da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
“Fazer parte da SBPC é um grande reconhecimento da atuação que temos em comum, que é o trabalho em favor da ciência. A SBPC congrega pessoas e instituições que estão lutando pela ciência brasileira, e para nós é muito importante fazer parte desse grupo”, diz Hugo Aguilaniu, diretor-presidente do Instituto.
Aguilaniu comenta que o convite para que o Serrapilheira se tornasse sócio institucional partiu de Renato Janine Ribeiro e Francilene Procópio Garcia, respectivamente, presidente e diretora de SBPC. O convite foi prontamente aceito. Para o Instituto, a aproximação com a SBPC, com sua representação indiscutível no País, significa reforçar a luta em prol do desenvolvimento da ciência no Brasil. “Temos todos a mesma batalha”, afirma o diretor-presidente do Instituto.
Segundo ele, esta é uma parceria que poderá render muitos frutos. “Temos alguns objetivos com essa adesão, como, por exemplo, ampliar nossa visibilidade. Outro ponto é participar das Reuniões Anuais da SBPC e promover debates com a comunidade científica. Embora algumas de nossas atribuições sejam diferentes, nossos objetivos são bastante similares: ver a ciência brasileira progredir.”
Francilene Procópio Garcia, que também faz parte do Conselho administrativo do Instituto desde março de 2021, conta que a indicação para que o Serrapilheira virasse sócio institucional foi justamente por conta dos objetivos em comum que ambas organizações partilham. “Foi com grande satisfação que percebi que o Serrapilheira é uma das poucas entidades privadas do País que realmente apoia a ciência brasileira. Por isso, resolvi indicar, por seu nível de excelência e por suas atividades em prol do setor. A luta do Serrapilheira tem tudo a ver com a luta travada pela SBPC”, comenta.
Segundo Garcia, o Serrapilheira tem feito um excelente trabalho de apoio a novos cientistas, com financiamento e divulgação científica com blogs, podcast, documentários, entre outros. “O Serrapilheira está preocupado e tem atuado em diversas frentes, tanto que criou um programa de ecologia olhando para a questão da biodiversidade e do meio ambiente, que tem como ambição formar futuros dirigentes na área. Também estabeleceu parcerias com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e com as FAPs de São Paulo (Fapesp), Rio de Janeiro (Faperj) e Santa Catarina (Fapesc), com o objetivo de ampliar o apoio a jovens cientistas nesses estados. O Serrapilheira tem financiado esses jovens pesquisadores de maneira bem mais livre, o que facilita a aplicação dos recursos”, destaca.
Para Garcia, a ampliação do número de sócios institucionais, em tempos econômicos e sociais tão difíceis para o Brasil, representa um enorme reconhecimento das empresas e organizações ao trabalho da Sociedade. “Os sócios institucionais, além de fomentar recursos para a SBPC, mostram que estão alinhados à luta travada pela entidade em prol de mais recursos para a área de educação, ciência, tecnologia e inovação e na compreensão da existência de gaps.”
Além do Instituto Serrapilheira, são sócios institucionais da SBPC o Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH São Paulo), o Complexo Pequeno Príncipe, a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Fundação Péter Murányi, o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), o Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), a Microbiológica Química e Farmacêutica, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e a 3M Brasil.
Vivian Costa – Jornal da Ciência