A única instituição privada cujo objetivo é financiar pesquisas de ponta no Brasil está enfrentando os maiores sobressaltos de sua curta história. O problema, porém, não é a falta de dinheiro, mas o fato de que alguns dos jovens talentos da ciência nos quais ela investe estão deixando o país, mesmo com financiamento garantido.
“É assustador. Para mim, é um grito de socorro”, resume o geneticista Hugo Aguilaniu, diretor-presidente do Instituto Serrapilheira, sediado no Rio de Janeiro, cujos recursos vêm de um fundo patrimonial de R$ 350 milhões.
“Desde 2017, quando começamos, havíamos tido apenas um caso de evasão. Nos últimos dois anos, já temos três pessoas que resolveram ir embora e seis ou sete que ficaram balançadas ao receber propostas. É muito preocupante porque estamos falando de pessoas que são líderes na sua área, jovens que acabaram de passar em concursos. É exatamente o tipo de pessoa que você não quer ver sair do país.”
Veja o texto na íntegra: Folha de S. Paulo
O Grupo Folha não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.