Ações para a “nova Bento Rodrigues”

A SBPC encaminhou ontem, 2 de março, um manifesto ao governador do Estado de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e outras autoridades, sobre as ações para a recuperação da tragédia de Mariana, região central de Minas Gerais, provocada pelo rompimento da barragem de Fundão, no dia 5 de novembro de 2015. No documento, a Sociedade expressa seu suporte às propostas de entidades acadêmicas, associações profissionais e movimentos sociais em apoio às vítimas da tragédia - pela qual a empresa Samarco é a principal responsável -, sobre as condições que deve atender o projeto de reconstrução de uma “nova Bento Rodrigues”.

O documento, encaminhado ao governador de Minas Gerais,
Fernando Pimentel, e outras autoridades, expressa apoio às exigências das
entidades acadêmicas, associações profissionais e movimentos sociais sobre as
condições para o projeto de reconstrução da “nova Bento Rodrigues”

A SBPC encaminhou
ontem, 2 de março, um manifesto ao governador do Estado de Minas Gerais,
Fernando Pimentel, e outras autoridades, sobre as ações para a recuperação da
tragédia de Mariana, região central de Minas Gerais, provocada pelo  rompimento da barragem de Fundão, no dia 5 de
novembro de 2015. No documento, a Sociedade expressa seu suporte às propostas
de entidades acadêmicas, associações profissionais e movimentos sociais em
apoio às vítimas da tragédia – pela qual a empresa Samarco é a principal
responsável -, sobre as condições que deve atender o projeto de reconstrução de
uma “nova Bento Rodrigues”.

“São enormes os prejuízos
socioambientais dela decorrentes, pelo impacto na biodiversidade de toda a
região e por afetar profundamente as condições de vida de mais de um milhão de
pessoas na bacia do Rio Doce, em particular os moradores de Bento Rodrigues”,
descreve o documento.

O manifesto destaca
três pontos de ação: a participação dos moradores deve estar assegurada na
definição da localização do novo assentamento e na elaboração dos projetos
urbanísticos e arquitetônicos; atenção a todos os moradores de áreas atingidas
ao longo dos cursos de água impactados; e as empresas responsáveis pela
tragédia devem custear as obras e as ações socioambientais para a recuperação
dos impactos, mas a gestão de todas as medidas deve ser feita pelo governo do
Estado, envolvendo os governos federal e dos estados e municípios atingidos.

O manifesto pode ser
acessado aqui.

Jornal da Ciência