Mata Atlântica: tesouro biodiverso do Brasil

Em vídeo-documentário, Ciência & Cultura revela a exuberância e a necessidade urgente de conservação do bioma

WhatsApp Image 2023-12-01 at 09.19.54O documentário “Mata Atlântica: bioma biodiverso do Brasil” revela a exuberância e a necessidade urgente de preservação do segundo bioma mais ameaçado de extinção. O trabalho foi produzido pela UNIVALE TV, em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) para a edição da Ciência & Cultura sobre “Biomas do Brasil”.

A equipe de jornalismo da UNIVALE TV percorreu 300 quilômetros no Médio Rio Doce, do Vale do Aço a Aimorés, exibindo belezas naturais, a relação dos povos remanescentes com o meio ambiente, projetos de reflorestamento e desafios de reservas importantes na região. O material traz imagens inéditas sobre a Mata Atlântica no Médio Rio Doce e destaca a riqueza da biodiversidade da região. “Nós estamos falando em 77 espécies de mamíferos, das 260 conhecidas da Mata Atlântica, além de 325 espécies de aves e 22 espécies de peixes, isso é quase 30% da bacia. E de plantas nós temos mais de 1.000 espécies, das 20 mil espécies conhecidas da Mata Atlântica”, destaca Francisco Barbosa, coordenador de um grupo de pesquisas ambientais na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Essa biodiversidade, pontua o pesquisador, está ameaçada por fatores que incluem desmatamento, mineração, introdução de espécies exóticas, processo de urbanização, caça e pesca predatória, tráfico ilegal de espécies e turismo não regulamentado.

O documentário também lembra do impacto ambiental provocado pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, em novembro de 2015, que causou o despejo de rejeitos tóxicos no Rio Doce, da área da tragédia até o encontro do rio com o Oceano Atlântico. “Já não temos a Mata como antigamente, então a gente tem esse desafio de buscar preservar o que tem e implementar o que está faltando. A gente hoje tem aí um dos maiores crimes ambientais, que aconteceu dentro do nosso território, no Rio Watu [nome pelo qual os Krenak chamam o Rio Doce], que é o rio que corta a nossa aldeia”, resume Itamar Krenak, cuja aldeia da etnia indígena Krenak, em Resplendor, foi afetada pelo desastre.

Assista ao vídeo completo:

https://youtu.be/K7T309HwTIs