No Brasil, podemos ter medo e angústia, mas não há tempo para tédio. Quando tudo parecia caminhar para uma estabilidade lúgubre diante do caos da pandemia surgem novidades em diferentes frentes. Instituições se posicionam e podem alterar o futuro imediato e de médio prazo no país.
Um conjunto recente de fatos pode indicar uma exaustão, de diferentes segmentos da sociedade, com a incapacidade do governo federal de liderar e articular ações em nível nacional para reduzir o forte impacto da pandemia. A sensação é a de que algo precisa ser feito urgentemente e outras instituições e entidades assumem um protagonismo que caberia ao governo federal.
O Judiciário, por meio do Supremo Tribunal Federal (STF), decide causas estacionadas há anos, alterando rotas previsíveis até então.
Na semana passada, buscando preservar a Operação Lava Jato, o ministro Edson Fachin anulou as decisões de Curitiba em relação ao ex-presidente Lula, remetendo-as à justiça do Distrito Federal. No dia seguinte, em um contra-ataque dentro do próprio STF, Gilmar Mendes colocou em pauta a suspeição do ex-ministro Sérgio Moro —justamente o que Fachin tentava evitar com sua decisão do dia anterior.
Veja o texto na íntegra: Folha de S. Paulo