Não fique de fora! Faltam três dias para a Marcha pela Ciência no Brasil

Até o momento, 21 cidades, em 14 estados, confirmaram sua adesão à Marcha. A SBPC ressalta que é fundamental a participação de todos os estados brasileiros à manifestação, em um momento em que a atividade científica sofre ameaças
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Até o momento, 21 cidades, em 14 estados, confirmaram sua adesão à Marcha.

Faltam três dias para a Marcha pela Ciência no Brasil. E a SBPC convoca toda a comunidade científica para participar do movimento em defesa da ciência neste sábado, dia 22 de abril.

A Marcha pela Ciência será realizada em mais de 400 cidades em todos os continentes, sobretudo nos Estados Unidos, onde começou a iniciativa, e Europa. A SBPC ressalta que é fundamental da adesão de todos os estados brasileiros à manifestação, em um momento em que a atividade científica sofre ameaças como mudanças em políticas públicas, redução e desvio de verbas e de financiamentos públicos, partidarização política da ciência e tomada de decisões políticas que não levam em consideração as evidências científicas.

No Brasil, a marcha será realizada em 21 cidades, por 14 estados, como Recife (PE), São Paulo, Natal (RN), Rio de Janeiro e Salvador (BA). A expectativa é que a Marcha no Brasil tenha adesão massiva em todos os estados. Em São Paulo, cerca de 1500 pessoas já confirmaram presença na manifestação, que parte do Lago da Batata, a partir das 14h.

Um grupo organizado no Facebook, com o nome Marcha pela Ciência no Brasil, criou um mapa dinâmico das marchas pela ciência no Brasil (que pode ser acessado aqui), com informações como o website do evento, horário e local. Os organizadores das marchas pelo País só precisam dar o nome da cidade que automaticamente o serviço plota no mapa junto com outras informações fornecidas.

Até o momento, 21 cidades, em 14 estados, divulgaram no mapa sua adesão ao movimento no dia 22 de abril:

Alto Araguaia (MT) – 11h – Rua Santa Rita, 128 (Centro)

Belém (PA) – 10h – Theatro da Paz;

Belo Horizonte (MG) – 10h – Praça da Liberdade;

Boa Vista (RR) – 18h -Praça das Águas;

Brasília (DF) – 14h – Museu Nacional da República;

Curitiba (PR) – 16h – Praça Santos Andrade – Prédio Histórico da UFPR

Diamantina (MG) – 8h – Praça Barão Guacuí;

Goiânia (GO) – 16h – Praça Universitária;

Itajubá (MG) – 14h – Universidade Federal de Itajubá

Ilhéus (BA) – 10h – Cais Consciência.

Manaus (AM) – 9h – Entrada dos servidores na sede do INPA; 10h30 – Musa do Largo; 16h – Av. Eduardo Ribeiro (Centro)

Natal (RN) – 16h – Parque da Cidade;

Pato Branco (PR) – 15h – Praça da Cidade;

Petrolina (PE) – 9h – Praça do Bambuzinho;

Petrópolis (RJ) – 10h – Museu Imperial;

Porto Alegre (RS) – 11h – Redenção – Parque da Farroupilha;

Recife (PE) – 14h – Marco Zero – Recife Antigo

Rio de Janeiro (RJ) – 10h – Museu Nacional;

São Carlos (SP) – 11h – Praça dos Universitários

São Paulo (SP) – 14h – Largo da Batata;

Salvador (BA) 10h – Reitoria da UFBA

 

Todos pela Ciência

Organizada por cientistas e entusiastas que reivindicam maior reconhecimento da sociedade e dos governantes, a mobilização teve início nos Estados Unidos e já ultrapassa a marca de 400 marchas satélites em diversos países, envolvendo instituições de ponta em ciência e educação.

A data escolhida para o manifesto, 22 de abril, coincide com o Dia Internacional da Terra, e representa a união dos cientistas e da sociedade em geral pela valorização das pesquisas na manutenção de políticas públicas e o incentivo para o desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis.

Reunindo o maior número possível de instituições e parceiros, a Marcha pela Ciência pretende disseminar a ideia de que a ciência é fundamental para a construção de políticas e regulamentos de interesse público.

No dia 30 de março, a SBPC divulgou uma carta de sua presidente, Helena Nader, convocando toda a comunidade científica a participar da manifestação. Na carta, Nader ressalta que o objetivo é reunir pessoas de toda a comunidade científica e acadêmica, e todos os interessados na ciência como um bem comum para a melhoria da qualidade de vida de todos, e como o melhor instrumento para a evolução do conhecimento humano.

“Esperamos, ainda, que as sociedades científicas também convidem seus associados e amigos a participar do evento, que deverá dar início a um grande movimento planetário pela ciência como um bem comum de toda a humanidade”, afirmou.

Jornal da Ciência