Em 1981, realizava-se aqui em Salvador a 33ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a SBPC. A cada ano, a reunião anual dessa sociedade científica nacional é realizada em um estado brasileiro, sendo corretíssima essa decisão política da entidade. Sem dúvida, o custo da empreitada é alto, mas fundamental para um país grande como o Brasil, como grande tem que ser a sua ciência.
Entre 16 e 22 de julho, estaremos todos reunidos na 69ª Reunião Anual da SBPC na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que comemora seus 90 anos de criação. Justo por essa razão, a UFMG pleiteou abrigar o maior evento científico do país e um dos maiores fóruns de debates de políticas públicas para a educação, cultura, saúde, ciência e tecnologia.
Os números são grandiosos: 70 conferências, 83 mesas-redondas e encontros, 14 sessões especiais, 57 minicursos e 871 pôsteres distribuídos em 174 apresentações por dia. Estarão em Belo Horizonte pesquisadores e estudantes de 52 instituições de todo o Brasil. Uma festa. Justo por conta da enormidade dos encontros anuais da SBPC, comecei esse artigo mencionando a reunião que ocorreu na Bahia no início dos anos 80 do século passado. Também lá recebemos na Ufba um grande número de participantes. Como jovem professor universitário, à época no Instituto de Física, e desde os tempos de estudante um sócio ativo da SBPC, estive envolvido com a organização daquela reunião, sob o comando da professora Maria Brandão, do Departamento de Sociologia da Ufba.
Leia na íntegra: Correio 24h