Organizações globais de ciência pedem que se continue a investir na ciência de longo prazo

Em documento apresentado ao comissário da Comunidade Europeia de Pesquisa, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, as seis principais organizações científicas de todo o mundo apontam três princípios para a continuidade e otimização do investimento público em ciência e engenharia.

Em
documento apresentado ao comissário da Comunidade Europeia de Pesquisa, Ciência
e Inovação, Carlos Moedas, as seis principais organizações científicas de todo
o mundo apontam três princípios para a continuidade e otimização do
investimento público em ciência e engenharia

As seis principais organizações científicas
de todo o mundo, Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS),
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Associação Chinesa de
Ciência e Tecnologia (CAST), Associação Europeia para a Promoção da Ciência e
da Tecnologia (EuroScience), Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia (JST) e
Fundação Coreana para o Avanço da Ciência e da Criatividade (KOFAC), divulgaram
um documento no qual apontam três princípios importantes para a continuidade e
otimização do investimento público em ciência e engenharia. O documento foi
apresentado ao comissário da Comunidade Europeia de Pesquisa, Ciência e
Inovação, Carlos Moedas, na reunião conjunta dessas organizações, realizada
durante o Fórum da EuroScience 2016, na última semana de julho, em Manchester,
no Reino Unido.

Segundo eles, estes princípios tratam de
desafios sociais complexos e do desenvolvimento global econômico de longo
prazo. São eles: “Quando a ciência é inequívoca, os tomadores de decisão devem
agir de forma responsável para o bem público”; “Os investimentos públicos em
P&D devem abranger a pesquisa básica e de fronteira”; e “Os governos devem
apoiar a inovação também, mas, antes de tudo, a base científica”.

O
documento original em inglês pode ser lido aqui. A
versão em português, traduzida pela SBPC, está disponível aqui.

Jornal da Ciência