Ao se mudar para Nova York para cursar seu doutorado, no fim dos anos 1990, o neurocientista brasileiro Sidarta Ribeiro pretendia pesquisar a comunicação vocal entre aves. Mas uma experiência pessoal fez com que ele mudasse o foco dos estudos para um campo tão complexo quanto intrigante: os sonhos.
Ribeiro queria entender a potente sonolência que o acometera nos primeiros meses da temporada nos EUA, quando dormiu e sonhou intensamente, inclusive durante as aulas.
A investigação o fez cotejar perspectivas do sonho de diferentes disciplinas – como Medicina, Literatura e Psicanálise – e resultou em “O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho”, livro recém-lançado pela Companhia das Letras.
Em entrevista à BBC News Brasil, Ribeiro afirma que o mundo moderno perdeu intimidade com o sonho, enquanto no passado visões oníricas tinham papel central na sociedade e guiavam governantes na Grécia, no Egito, na Índia e na China.
Veja o texto na íntegra: BBC Brasil