A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é mais nova sócia institucional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Organização social vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a RNP disponibiliza internet segura e de alta capacidade e serviços personalizados voltados para educação e pesquisa, além de promover projetos de inovação. Nelson Simões, diretor-geral da RNP, afirma que a associação é uma oportunidade de colaborar para o desenvolvimento da ciência brasileira.
“De certa forma, existimos porque outros antes de nós trabalharam pela ciência e tecnologia do País e, portanto, essa também é a nossa motivação para ser um sócio da SBPC. Além de ser uma oportunidade para colaborar mais efetivamente no desenvolvimento da ciência brasileira, fortalecendo as ações da SBPC e compartilhando capacidades da rede acadêmica brasileira”, declara.
Segundo o diretor-geral da RNP, o convite para a organização ser sócia institucional da SBPC surgiu de uma conversa com a pesquisadora Lúcia Carvalho Pinto de Melo, conselheira da SBPC. “Foi com grande satisfação que aceitamos, como símbolo de uma convergência de propósitos e ações pela ciência brasileira”, afirma.
Simões conta que as interações entre a RNP e a SBPC para o desenvolvimento da Internet no Brasil existem desde a fundação da Rede, no final da década de 1980. “Na época, o desafio significava interligar as universidades e centros de pesquisa brasileiros, formar e qualificar recursos humanos, ampliar o uso inovador dessa tecnologia em todos os campos.”
Desde então a Rede colabora em ações de divulgação da ciência, nas cooperações para as reuniões anuais da SBPC e em políticas públicas ligadas à governança da Internet, neutralidade de rede, privacidade e segurança, telessaúde, tecnologia na educação, e inclusão de escolas e alunos da educação básica na rede.
“É muito relevante para o País que as unidades de pesquisa do MCTI possam contribuir mais diretamente com a SBPC. Essas instituições, assim como a RNP, trabalham aplicando seu conhecimento para atender aos desafios nacionais, aplicando ciência e inovação. Algo indissociável da missão da SBPC e de nossos propósitos compartilhados, mas que agora a RNP tem o privilégio de melhor perceber e transformar em novas ações articuladas”, ressalta Simões.
Foi essa visão de missão compartilhada – de promover o conhecimento – que levou Lúcia Melo, conselheira da SBPC, a sugerir que a RNP se tornasse sócia institucional da entidade. “Participei da implantação da RNP no Brasil, coordenando a unidade regional no Nordeste, e por entender que seus objetivos convergem com os da SBPC, sugeri mais essa aproximação. Acredito que a RNP poderá ser uma sócia importante para a entidade, promovendo ainda mais a difusão das novas tecnologias da área, a integração entre os sócios e entidades associadas e ainda oferecer apoio de vanguarda tecnológica com as mais modernas aplicações disponíveis na rede, por ocasião das reuniões anuais e regionais da SBPC.”
Melo destaca que a RNP foi criada para interligar instituições de pesquisa, como as universidades, quando a internet ainda não tinha chegado em terras brasileiras. “O objetivo maior foi a construção de infraestrutura nacional de rede de internet para o âmbito acadêmico. A RNP trouxe no seu DNA o conjunto de preocupações dessa implantação e foi fundamental para que o Brasil entrasse no “clube” dos países que dispõem de capacitação, de competência e de infraestrutura. Inicialmente direcionada para a pesquisa e para a educação, logo foi inspiradora para todo o progresso do uso da internet no Brasil, em todos os setores”, diz.
Para Cláudia Linhares, secretária-geral da SBPC, a ampliação do número de sócios institucionais, em tempos econômicos e sociais tão difíceis para o Brasil, representa um enorme reconhecimento das empresas e organizações ao trabalho da Sociedade. “É uma chancela à importância das suas causas e, mais ainda, um alinhamento e compromisso com esses propósitos.”
Linhares conta que um dos focos desta gestão é continuar o trabalho de difusão do ideário da SBPC junto às empresas, para que se unam na defesa da ciência, tecnologia e inovação brasileiras. “A união de toda a sociedade civil em torno dessas bandeiras é o que trará o Estado Brasileiro, como um todo, a engajar-se no fortalecimento de CT&I.”
Além da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), são sócios institucionais da SBPC, o Complexo Pequeno Príncipe, o DWIH, a Fundação Péter Murányi, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Microbiológica Química e Farmacêutica.
Nos próximos dias o Jornal da Ciência irá publicar textos sobre os demais sócios institucionais da SBPC.
Para mais informações sobre os benefícios para sócios institucionais da SBPC acesse aqui.
Jornal da Ciência