A saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde, nesta sexta-feira, repercutiu de forma muito negativa entre as comunidades médica e científica. Para a maioria, a exoneração comprova o despreparo do governo brasileiro para lidar com uma pandemia de tamanha gravidade.
Em nota, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) repudiou o caos na gestão do Ministério da Saúde:
“Não bastasse a demissão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta há menos de um mês, em meio à pandemia do novo coronavírus, agora, assistimos perplexos à saída de Nelson Teich, que o substituiu. O motivo é o mesmo: divergência do ministro com o presidente da república quanto à importância vital das medidas de distanciamento social implementadas em todo o Brasil, a reabertura sem fundamentos de serviços não essenciais, além da divergência quanto ao uso da cloroquina, que deve ser utilizada somente sob prescrição médica.”
Segundo Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o momento é de gravíssima crise na saúde e a mudança de ministros gera inseguranças e incertezas na política nacional.
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