A Amazônia precisa ser mais inserida nos planos de re-industrialização do governo brasileiro, em especial o Complexo Econômico-Industrial da Saúde que está em desenvolvimento nos ministérios da Saúde (MS) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), defende Stefanie Costa Pinto Lopes, Diretora do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz AM).
Lopes observa que muitas vezes a região fica esquecida nas estratégias de políticas públicas em saúde. “A gente faz um ‘advocacy’ que a Amazônia é um ambiente rico para o complexo econômico-industrial da saúde porque temos um vasto território com dificuldade de receber (produtos) de lá baixo (Sul-Sudeste) para cá e também com rotas de saída para cima, como (países do) Norte, o Caribe”, afirmou a executiva que levou propostas da instituição para a Etapa Norte da Conferência Regional de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada em abril em Manaus.
As pesquisas sobre vírus, arbovírus, patógenos e as doenças causadas por estes vetores desenvolvidas pela Fiocruz Amazônia enfrentam os mesmos desafios de toda a ciência na região – falta de energia elétrica, de conectividade, dificuldade com as longas distâncias, o baixo adensamento populacional e um saneamento básico muito abaixo do necessário.
A entrevista de Lopes é parte da nova edição especial do Jornal da Ciência que já está disponível para download gratuito no site.
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Janes Rocha – Jornal da Ciência