A SBPC encaminhou nesta quarta-feira, 16, a moção de repúdio ao deslocamento compulsório de comunidades quilombolas de Alcântara (MA) e em defesa da Base Espacial de Alcântara, aprovada no dia 20 de julho, na Assembleia Geral Ordinária de Sócios, realizada por ocasião da 69ª Reunião Anual, em Belo Horizonte. O documento foi entregue aos ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Defesa, à Procuradoria Geral da República, à Fundação Cultural Palmares, ao Governo do Estado do Maranhão e à Agência Espacial Brasileira.
A moção reitera, “por razões científicas e humanitárias”, os termos do documento que foi referendado por associações voluntárias da sociedade civil e instituições universitárias (PPGCSPA-UEMA), durante Audiência Pública realizada em Alcântara, no dia 25 de maio de 2017. O manifesto defende as terras tradicionalmente ocupadas pelas comunidades remanescentes de quilombos de Alcântara, exigindo a sua titulação, e, também, repudia a cessão da Base Espacial de Alcântara aos Estados Unidos da América, tal como tem sido noticiado.
Jornal da Ciência