“Vimos, por meio desta, expressar o repúdio da comunidade científico-acadêmica às seguidas tentativas de proibição judicial da livre manifestação do pensamento no interior das universidades públicas”, afirma a SBPC na moção enviada dia 9 de agosto à Procuradora-Geral da República, ao Ministério Público Federal e ao reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC), Dácio Matheus. O documento “Em defesa da liberdade de cátedra. Pela imediata suspensão da Comissão de Sindicância Investigativa da UFABC” foi votado e aprovado na Assembleia Geral Ordinária dos Sócios da SBPC, realizada em 26 de julho, na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió, por ocasião da sua 70ª Reunião Anual.
“Como mostra a história da luta pela autonomia universitária, é preciso garantir a livre discussão nos ambientes acadêmicos. Não pode haver ‘temas proibidos’ ou atores sociais impedidos de pautar discussões junto à universidade. A dinâmica do trabalho acadêmico demanda diálogo franco e aberto com o conjunto das instituições sociais”, afirma a SBPC, no texto da moção.
Leia o texto na íntegra aqui.
Jornal da Ciência