SBPC lamenta morte do professor Luiz Carlos Gomes Simões

O geneticista foi primeiro-tesoureiro da SBPC, entre os anos 1985 e 1989 e presidente da Sociedade Brasileira de Genética de 1990 a 1992. Ele faleceu na manhã desta segunda-feira (13), em Belo Horizonte

O geneticista foi primeiro-tesoureiro da SBPC, entre os anos 1985 e 1989 e presidente da Sociedade Brasileira de Genética de 1990 a 1992. Ele faleceu na manhã desta segunda-feira (13), em Belo Horizonte

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) lamenta o falecimento do o biólogo e geneticista Luiz Carlos Gomes Simões, nesta segunda-feira (13), em decorrência de complicações múltiplas. Simões foi ocupou vários cargos importantes dentre eles o da diretoria do Instituto de Biociências da USP e foi primeiro-tesoureiro da SBPC entre os anos 1985 e 1989, por duas gestões seguidas. Simões foi também presidente da Sociedade Brasileira de Genética entre os anos de 1990 e 1992.

Formado em biologia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi convidado pelo professor Crodowaldo Pavan, pioneiro da genética no Brasil, para desenvolver pesquisas na USP. No início da década de 1960 foi nomeado professor na Universidade.

Entre 1965 e 1966, o professor Pavan, que também foi presidente da SBPC (1981 a 1987, por três gestões), criou o laboratório de pesquisas com a mosca Rynchosciara angelae em Oak Ridge, Tennesse, EUA – o Oak Ridge National Laboratories, e levou diversos pesquisadores daqui, entre eles, o professor Simões. Andre Luiz Paranhos Perondini, professor do Instituto de Biociências da USP, e colega de Simões, também participou das pesquisas em Oak Ridge e conta que, ao retornar ao Brasil, o cientista concluiu o doutorado, seguiu a carreira acadêmica na USP até se tornar professor-titular. “Ele orientou muitos mestres e doutores”, disse.

Além de membro da diretoria da SBPC e presidente da SBG, Simões também participou da criação do Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS), em 1987.

Perondini conta ainda que além das atividades como pesquisador, Simões fez curso de pintura e se tornou um pintor primoroso. Aposentado na década de 1990, ele retornou a Belo Horizonte, onde viveu o resto de sua vida.

Ele será cremado amanhã (14),às 15h, no Crematório Belo Vale (Av. Adair de Souza, 20 Bairro Belo Vale, Santa Luzia – fone: 31 4132-0709)

Jornal da Ciência