A defesa dos cidadãos mais vulneráveis na crise provocada pela pandemia uniu organizações representativas de diferentes setores da sociedade.
É um chamado para a grave crise sanitária, econômica, social e política que estamos vivendo. O documento, assinado por seis entidades que representam a ciência, a Igreja Católica e a sociedade civil, diz que a humanidade está sendo colocada à prova: “A vida humana está em risco.”
Ressalta que “o isolamento se impõe como único meio de desacelerar a transmissão do vírus e seu contágio, preservando a capacidade de ação dos sistemas de saúde”. E que “devemos repudiar discursos que desacreditem a eficácia dessa estratégia, colocando em risco a saúde e a sobrevivência do povo brasileiro”.
As entidades pedem apoio às orientações dos organismos nacionais de saúde, como o Ministério da Saúde, e dos internacionais, a começar pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O documento ressalta que a sociedade tem o direito de exigir que o governo federal seja o promotor desse diálogo, em harmonia com os outros poderes.
E que as mudanças precisam ser coordenadas com estados e municípios. E as entidades alertam: a crise vai agravar o quadro de exclusão social, e que ninguém pode ser deixado para trás. Por isso, pedem ações urgentes para os vulneráveis e trabalhadores. E o aumento de repasses para fortalecer o SUS, como defendeu o presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Paulo Jerônimo de Souza.
O presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ildeu de Castro Moreira, salientou a necessidade do isolamento.
“É fundamental que todas as autoridades públicas, do governo federal, dos governos estaduais, municipais, e as instituições de saúde estejam integradas no movimento que é fundamental: o isolamento social nesse momento, que é crítico. E também a preservação dos profissionais de saúde, que têm que ter qualidades adequadas de funcionamento. O sistema de saúde tem que ser fortalecido”, afirmou.
Veja o texto na íntegra: Jornal Nacional/G1