Ser sócio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que luta pelo avanço científico e tecnológico e pelo desenvolvimento educacional e cultural do Brasil, significa validar e compactuar com tais ideais e lutas. Ser sócio “é uma maneira de apoiar concretamente a ciência e a educação brasileiras”, afirma o presidente da SBPC, Ildeu Moreira.
Segundo Moreira, a SBPC é a sociedade científica mais abrangente e interdisciplinar do País, que há 72 anos luta pela educação, pela ciência, pelo meio ambiente, pela democracia e pelo desenvolvimento sustentável do Brasil. “A SBPC já reúne milhares de sócios por todo o Brasil e 150 sociedades científicas de todas as áreas do conhecimento”, afirma, ao ressaltar que todos podem se tornar sócios da entidade.
Moreira ainda explica que é importante, principalmente nesse momento difícil para o País, que as entidades da sociedade civil sejam fortalecidas, e que uma das maneiras disso acontecer, é ampliar o número de sócios. Por isso, ele convida quem é profissional, pesquisador, professor, técnico, estudante de graduação ou pós-graduação a também se filiar à sua entidade profissional e à sociedade científica de sua área.
A SBPC, por sua vez, tem participado ativamente de todos os momentos cruciais da ciência brasileira nas últimas décadas, em particular na definição de políticas públicas para a Ciência & Tecnologia, na elaboração da Constituição Federal Brasileira de 1988 e na criação de Fundações de Amparo à Pesquisa, em quase todos os estados. Nos últimos anos, a SBPC tem se dedicado intensamente à luta pelo orçamento adequado ao desenvolvimento do setor e pela valorização das atividades científicas no País. A SBPC luta também pela Educação de qualidade, por políticas ambientais sustentáveis, pelos direitos de populações vulneráveis, pelo fortalecimento da democracia nacional, entre outras frentes.
Só neste ano, a SBPC conseguiu, junto a outras instituições e sociedades científicas, que senadores tirassem o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) da PEC dos Fundos, preservando a principal fonte de financiamento à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) do País. Divulgou manifestos de grande impacto, em defesa da democracia, por um plano claro de enfrentamento da covid-19 no País, em defesa da ciência básica e das ciências humanas e sociais nas prioridades do MCTIC. Recentemente, no dia 7 de maio, realizou a Marcha Virtual pela Ciência, que chamou a atenção para a importância do conhecimento científico no enfrentamento da pandemia de coronavírus e de suas implicações sociais, econômicas e para a saúde das pessoas. A manifestação alcançou mais de 2 milhões de pessoas pelas redes sociais e teve, na programação nacional, dois painéis de debates e duas convocações de “tuitaços”, além de outros cerca de 40 debates paralelos, realizados ao longo de todo o dia e organizados por sociedades científicas, universidades e outras instituições.
No começo de abril, a SBPC, juntamente à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Comissão Arns, Academia Brasileira de Ciências (ABC), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), publicou o manifesto “Pacto pela vida e pelo Brasil”, pedindo união de toda a sociedade, solidariedade, disciplina e conduta ética e transparente do governo, tomando por base as orientações da ciência e dos organismos nacionais e internacionais de saúde pública no enfrentamento da pandemia de coronavírus no País. O documento ganhou grande repercussão nacional.
Estas e outras ações são movidas pelo idealismo de cientistas que acreditam na ciência como propulsora do desenvolvimento do Brasil.
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Jornal da Ciência