O Espaço Ciência, Museu Interativo de Ciência de Pernambuco, o Método de Apoio à Práticas Ambientais e Sociais (Mapas), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e a Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência – Regional/PE (SBPC), realizam a primeira edição do Simpósio Capibaribe: uma visão multidisciplinar, que ocorrerá de 22 a 24 de novembro, no auditório e hall do Espaço Ciência.
A data escolhida tem relação com a celebração do Dia do Rio Capibaribe, criado a partir da Lei Estadual n.14.011/2010. O professor Carlos Augusto França Schettini, do Departamento de Oceanografia (Docean) da UFPE, integra a Comissão Organizadora Docente.
Diante da situação atual de descaso do Rio Capibaribe e do Sistema Estuarino do Capibaribe, entregues há muitos anos ao abandono com a poluição de suas águas pelo despejo de efluentes domésticos ou mesmo resíduos industriais, este simpósio chega para unir esforços na direção de uma mudança de paradigma da utilização das águas, em especial para esse nosso rio, o Capibaribe, que é um cartão postal da cidade do Recife, uma das maiores capitais do Nordeste brasileiro.
Com essas preocupações, o SimCapi tem como intenções: expor trabalhos sob a forma de apresentação oral e ou em pôster, selecionados por uma Comissão Científica, que enfoquem os principais estudos e/ou pesquisas ou atividades com o tema do Rio Capibaribe; abordar em mesas-redondas específicas com a participação de profissionais e especialistas convidados, questões ambientais e socioeconômicas relacionadas ao descaso do Capibaribe e consequências para o futuro do rio e do estuário e dos que dele dependem; disseminar no meio acadêmico e na sociedade civil, informações sobre o Capibaribe que fazem parte da cultura local e do cotidiano e paisagem da cidade do Recife; promover um sarau poético por meio de diferentes linguagens artísticas e criativas com documentários, fotografias, poesias, danças sobre o rio/estuário, e depoimentos de pessoas que vivem o rio como metáfora da vida.