O efeito da mesa-redonda ‘Amazônia pela Independência e Democracia’, realizada no dia 6 pela seção Amazonas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC-AM), está em maturação. As falas da bancada reunida para abordar o assunto proporcionam e pedem reflexões.
Na mediação, os professores Marilene Correa da Silva Freitas (UFAM/SBPC) e Ennio Candotti (MUSA/SBPC) formularam posicionamentos e perguntas com teor mobilizador, em todas as instâncias, de pessoas realmente interessadas na independência e na democracia do Amazonas e da Amazônia.
Do painel de falas participaram os professores Katia Cilene do Couto, Luís Balkar Sá Peixoto Pinheiro (UFAM), Sônia Alfaia (INPA) e Roberto Sanches Murabarc (UEA). Cada um, em sua área de competência, contextualizou formas de dependências e da fragilidade democrática como um dos demarcadores dos padrões de vida na Região Democrática. É nessa formulação – uma espécie de tratado da gestão oficial das impossibilidades e da contínua negação das competências na/da Amazônia – que a mesa da SBPC posiciona uma ideia de debate fundamental sobre: as agendas de pesquisa na Amazônia, no Amazonas, os recursos humanos, tecnológicos, físicos e financeiros.
Marilene Correa acrescentou que debate também privilegiou as leituras da História sobre a Independência e as formas distintas de adesões à unidade nacional do Império pelas regiões. “Contextualizado na contemporaneidade, a posição da Amazônia na federação brasileira tem muitos problemas, à exemplo das assimetrias regionais na formação de recursos humanos para pesquisa cientifica que inclui as dificuldades de sustentação das instituições produtoras de pesquisa, como universidades, institutos, etc.”, comentou.
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