“SUS precisa articular sua regionalização”

Em entrevista exclusiva para a nova edição do Jornal da Ciência Especial, cujo tema de capa é saúde pública, a médica Rosana Onocko, presidente da Abrasco, faz um balanço do que chamou de “dívidas sanitárias” do SUS

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A saúde pública brasileira tem muitos desafios, mas se tivesse que escolher alguma prioridade diante de orçamento e tempo limitados, a médica Rosana Onocko, presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), elegeria o enfrentamento ao que ela chama de “grandes dívidas sanitárias”.

A mais urgente, na opinião dela, é a fila das cirurgias eletivas que aumentou muito com a pandemia. “Mas, a médio prazo o SUS precisa articular a sua regionalização, tirar as Regiões de Saúde (RS) do papel e vincular verbas para que elas possam de fato organizar essas filas”, afirmou Onocko em entrevista exclusiva para a nova edição do Jornal da Ciência Especial, cujo tema de capa é saúde pública.

Fazendo um balanço do setor, ela ressaltou a importância de programas em curso que o governo anterior tentou muito, mas não conseguiu destruir como o Mais Médicos e as cotas nas universidades. Segundo Onocko – que é professora de Saúde Coletiva na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – ao garantir vagas para estudantes provenientes de escolas públicas com ênfase em negros e indígenas, as cotas estão promovendo uma mudança radical no perfil dos alunos de medicina no país.

Leia a entrevista completa na nova edição do Jornal da Ciência Especial, disponível para download gratuito na aba Edições Impressas

Janes Rocha – Jornal da Ciência