Os principais chefes federais da ciência e das agências de fomento e pesquisa do país afirmam que estão travando uma luta —até certo ponto inglória— para tentar sensibilizar a área econômica do governo de Jair Bolsonaro (PL) a colocar mais recursos no setor, suprindo assim as carências e reajustando valores das bolsas.
Professores, pesquisadores e representantes de entidades científicas nacionais receberam os responsáveis do governo federal na segunda-feira (25), primeiro dia da reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) —que congrega 170 das maiores entidades acadêmicas e científicas do país. O evento ocorre até sábado na UnB (Universidade de Brasília).
O primeiro a participar do evento, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, reconheceu que a pasta tem lutado, mas encontra dificuldades em conseguir mais recursos federais para a ciência.
“Nosso maior desafio é capital humano. Há quatro anos, a gente pede abertura de concurso para o ministério [da Economia], e todo ano recebe um não”, diz.
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