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No Acre, quase 250 expositores participam da III Feira Panamazônia

Quase 250 expositores apresentam seus empreendimentos, entre comidas, artesanatos, jardinagem e outras atividades durante a III Feira Panamazônia, que começou nesta quarta-feira (10) e encerra no domingo (14). O evento ocorre sempre das 16h às 22h, no Horto Florestal, em Rio Branco. Além da exposição de artesanatos, palestras e seminários também estão sendo realizados em outros espaços da capital. Confira aqui a programação completa do evento. As outras edições da feira ocorreram, no Acre, em 2007 e 2010.
Evento ocorre no Horto Florestal, de 10 a 14 de dezembro, em Rio Branco.Expositores da Bolívia e do Peru também participam da feira.
Quase 250 expositores apresentam seus empreendimentos, entre comidas, artesanatos, jardinagem e outras atividades durante a III  Feira Panamazônia, que começou nesta quarta-feira (10) e encerra no domingo (14). O evento ocorre sempre das 16h às 22h, no Horto Florestal, em Rio Branco. Além da exposição de artesanatos, palestras e seminários também estão sendo realizados em outros espaços da capital. Confira aqui a programação completa do evento. As outras edições da feira ocorreram, no Acre, em 2007 e 2010.
De acordo com o governo estadual, são 160 artesões, 40 barracas com variados tipos de alimentos, além de 40 expositores de agricultura familiar, piscicultores, apicultores e meliponicultores. A secretária estadual de Pequeno Negócios, Silvia Monteiro, explica que além de expor os produtos, o evento é uma oportunidade para fazer contatos e negócios.
“Temos os seminários, que, este ano, estão discutindo a agricultura familiar e a economia solidária. Tem empresa de São Paulo, Belo Horizonte. Há uma relação entre essas pessoas que ofertam produtos variados, de diferentes estados, países e culturas. Essa grande feira, materializa toda essa diversidade cultural que nós temos enquanto panamazônicos”, afirma. 
Para a coordenadora municipal de Economia Solidária, Edna Paro, a feira vai impulsionar a economia solidária e espera que sejam arrecadados mais de R$ 8 milhões, para superar a última edição da feira, em 2010.
“Poder retornar com a feira é a melhor coisa para esses expositores, porque impulsiona a economia. Por exemplo, na 66ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que foi um evento grande que tivemos esse ano, teve gente que conseguiu comprar carro com o dinheiro que arrecadou. Esperamos superar isso na Panamazônica”, acredita.
Da prata peruana aos colares indígenas
Uma grande variedade de comidas e produtos são comercializados durante a feira, mas alguns produtos de artesanato se destacam. Países como o Peru e a Bolívia também estão participando do evento.
A design de flores Cecília Hidalga Castilho é uma expositora peruana que pela primeira vez participa de uma feira internacional expondo seus produtos. Por problemas no transporte, ela não pôde trazer os ornamentos florais, mas durante a feira mostra joais de prata peruana e bonecos de pano.
“Estou com a minha sócia, estamos vendendo joias e pelúcias. Algumas são pelúcias artesanais, outros são produtos mais comerciais. Achei que a feira é uma oportunidade de mostrar o que nós podemos oferecer, os produtos peruanos, no caso as joias”, disse.
A indígena Edna Shanenawa, de 39 anos, apresenta artesanatos do seu povo. Os valores variam de R$ 10, com a venda de rapé, até R$ 150, preço dos colares ornamentais. “Levo uma semana para fazer um desses colares. Quem compra, não está apenas comprando um colar está recebendo um presente, porque ele vale muito mais do que isso”, acredita.
Para ela, a feira é uma oportunidade de aumentar a renda familiar e incentivar o artesanato indígena. “É uma forma de incentivo a nós, mulheres indígenas, a produzirmos nosso artesanato e complementarmos a renda dos nossos maridos”, diz.