Ao assumir como ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina Diniz prometeu desenvolver um programa ambicioso de investimentos voltado a produção científica brasileira. E embora tenha evitado cravar valores para esse ‘salto de qualidade’, deu a entender que o projeto deve envolver cifras semelhantes ao recente ‘Inova Empresa’ – no qual os aportes públicos beiram os R$ 33 bilhões.
“Certamente vamos absorver o que já está em andamento e foi muito bem qualificado pelo [ex] ministro Marco Antonio Raupp, mas trata-se de convocar a comunidade científica brasileira para darmos um salto ambicioso e mudarmos o patamar dos investimentos públicos e privados em ciência e tecnologia”, afirmou. O objetivo é aproximar o Brasil do padrão científico dos países centrais.
Sobre o tamanho dessa ambição o novo ministro sugeriu uma comparação ao citar o Inova Empresa e sustentar que “precisamos investir igualmente em pesquisa”. “A Finep vem dando uma contribuição importante com o Inova Empresa e queremos igualmente recursos para as instituições acadêmicas universitárias e de pesquisa”, insistiu.
Segundo Diniz, esse “grande programa, com visão de futuro” é uma encomenda da presidenta Dilma Rousseff, com quem ele voltou a se reunir nesta segunda, 17/3, após uma primeira cerimônia no Palácio do Planalto. “Queremos andar rápido, mas será um plano constituído em conjunto com as instituições científicas”, disse.
Nessa lista cabem a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, as universidades e institutos de pesquisa mas também as secretarias de C&T e as fundações estaduais de apoio à pesquisa. O primeiro passo, segundo Diniz, será “pedir à presidenta que convoque o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia para rediscutirmos as prioridades desse arrojado programa”.
(Convergência Digital) – http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=36224&sid=3#.UymgdPldVqV