A formação inicial de professores entra na pauta e pede ação do MEC

Formar professores exige tempo para se desenvolver habilidades e vivência nas escolas pouco experienciada nos cursos à distância, escrevem Priscila Cruz e Olavo Nogueira Filho

As melhores evidências demonstram que, dentre todos os fatores escolares, a prática pedagógica dos professores em sala de aula é o componente mais importante para a aprendizagem dos estudantes. Só tal constatação já bastaria para considerarmos fundamental ao Brasil avançar de forma efetiva nas políticas docentes, trabalhando para garantirmos professores bem-preparados, motivados e com boas condições de trabalho. Ocorre que o Brasil vem falhando nessa pauta.

A formação docente precisa andar lado a lado com a discussão salarial e o debate sobre infraestrutura nas escolas. Trata-se de algo central para a melhoria da qualidade da educação básica e com impacto direto sobre as práticas pedagógicas em sala de aula. Apesar disso, o Brasil vem permitindo a oferta de cursos inadequados à formação para o início do exercício da docência, desmerecendo o que deveria ser uma política de valorização da profissão.

Nos últimos dias, um documento, elaborado e difundido de forma inédita graças à união entre diferentes organizações do campo educacional, alertou o país e o MEC (Ministério da Educação) para a urgência dessa pauta: uma carta conjunta dirigida ao MEC em defesa de mudanças estruturais na formação inicial de professores no Brasil.

Veja o texto na íntegra: Poder 360