Ciência e Tecnologia, mola propulsora para o progresso das nações

Correio Braziliense publica artigo assinado por Renato Sérgio Balão Cordeiro, pesquisador emérito da Fundação Oswaldo Cruz, membro titular da Academia Brasileira de Ciências e do Conselho da SBPC

A National Science Foundation (NSF) acaba de divulgar a lista dos 15 países mais produtivos em Ciência e Tecnologia no mundo, entre 2008 a 2018. Apesar dos drásticos cortes orçamentários em parte desse período, o Brasil aumentou a sua produtividade em artigos científicos de 35.490 em 2008 para 60.148 em 2018, subindo para a 11ª colocação no ranking mundial — à frente do Canadá, Espanha, Austrália, Irã e dos demais países latino-americanos. O “período de ouro” caracterizado por sólidos investimentos do CNPq, Capes e Finep em P&D entre os anos de 2004 a 2014, certamente, contribuíram significativamente para esse resultado. Posteriormente, entretanto, tais investimentos foram alvo de redução sistemática.

Em 2018, a China, seguida dos Estados Unidos, Índia Alemanha, Japão, Inglaterra, Rússia , Itália, Coreia do Sul e França lideraram o processo. Caro leitor, é importante ressaltar o salto de desenvolvimento, melhoria da qualidade de vida da população, liderança global e riqueza na China e Coreia do Sul, decorrentes do significativo e contínuo investimento em Ciência, Tecnologia e Inovação.  O 3º. lugar do ranking ocupado pela Índia também é emblemático e demonstra a importância de Pesquisa & Desenvolvimento para o progresso das nações, visto que todos os países que dominam a política global na ONU são líderes em pesquisa e fizeram vultosos aportes financeiros em CT&I ao longo dos anos. A Alemanha, por exemplo, investirá entre 2021 e 2030, a vultosa soma de 160 bilhões de euros no seu ensino superior e na pesquisa científica.

Veja o texto na íntegra: Correio Braziliense