Ciência para a guerra e para a paz

Reportagem da nova edição da Ciência & Cultura discute como uso militar ajudou a ciência a avançar, mas o papel da ciência na busca pela paz é fundamental

Em diversos momentos da história, a ciência foi empregada para fins bélicos, aprimorando estratégias, logística e armamentos. Por outro lado, isso fez a ciência avançar, e muitas inovações que surgiram no contexto militar hoje são utilizadas na saúde, no transporte e no dia a dia. Isso é o que aponta reportagem da nova edição da revista Ciência & Cultura, que tem como tema “Ciência e Vida”. A edição especial aborda as várias maneiras como a ciência e a tecnologia contribuem com diversos aspectos de nossa vida diária.

Embora hoje exista muita informação, tecnologia e conhecimento disponíveis, isso não significa que haja paz e justiça para todos. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente o mundo enfrenta o maior número de conflitos violentos desde o fim da Segunda Guerra Mundial: no total, 25% dos habitantes do mundo estão em áreas afetadas por conflitos.

Se por um lado as armas ficaram mais sofisticadas, a ciência aplicada à saúde, o desenvolvimento das ciências sociais em termos de construção de meios preventivos de resolução de conflitos, a diplomacia e o direito internacional são o outro lado dessa moeda. A importância dessa interação entre ciência e sociedade é que a CT&I impacta a sociedade, determinando assim a extensão de seu desenvolvimento, enquanto a sociedade pode influenciar o desenvolvimento da CT&I em direção a comunidades pacíficas.

“O papel da ciência em todos os aspectos sempre é central. Ela que norteia como os avanços do conhecimento devem ser aplicados e como nos precaver. Ela que alerta sobre perigos e traz soluções para problemas. Ela é o alicerce para o desenvolvimento de uma sociedade consciente e que busca a paz”, enfatiza Elisa Orth, vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Química e professora do Departamento de Química da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em entrevista para a revista.

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https://revistacienciaecultura.org.br/?p=3422