É preciso mensurar a biodiversidade de plantas, alerta ecóloga

Uma das vencedoras do prêmio “Para Mulheres na Ciência” 2021, Thaísa Sala Michelan aponta a necessidade de incentivos à preservação, além de mudança no estilo de vida e atitudes se quisermos garantir a preservação de espécies

ThaisaA ecóloga Thaísa Sala Michelan, professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), está finalizando os preparativos para percorrer riachos, brejos e lagos do estado (do Pará) para identificar as espécies presentes em cada região e entender como as atividades humanas, em especial a agricultura e a pecuária, impactam a ocorrência dessas plantas.

“A importância desse tipo de abordagem se deve ao fato de que os ambientes de água doce ocupam menos de 1% da superfície da Terra e compõem apenas 0,01% de toda a água do planeta e mesmo assim, abrigam cerca de 10% de todas as espécies conhecidas”, explicou. “Por isso, projetos que focam na biodiversidade aquática e queiram entender o impacto das ações humanas para os organismos que ali vivem são muito importantes”.

No ano passado, Michelan foi uma das agraciadas com o prêmio “Para Mulheres na Ciência” concedida anualmente desde 2005 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pela empresa L’Óreal.

Confira a entrevista completa na nova edição do Jornal da Ciência Especial que está disponível para download gratuito.

Janes Rocha – Jornal da Ciência