Estudos mostram Amazônia mais quente, seca e já mudando o clima do planeta

Pesquisadores de todo o País apresentaram novos dados e estudos sobre a Amazônia durante a 74ª Reunião Anual da SBPC

Em 40 anos, a Amazônia ficou 1ºC mais quente e assistiu a uma redução no nível de chuvas de até 36% em algumas áreas. Os reflexos do desmatamento e do aquecimento global levam cientistas a suspeitar que a floresta deixou absorver para emitir dióxido de carbono (CO2) —principal gás causador do efeito estufa. Mais do que isso até: eles têm a certeza de que hoje ela já afeta o clima global.

Pesquisadores de todo o país apresentaram novos dados e estudos sobre a Amazônia durante a reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), na semana passada, na UnB (Universidade de Brasília). Eles chamam atenção para a “bomba-relógio” que está sendo armada com o avanço da degradação florestal.

Os cientistas falam em tom de grande preocupação sobre as mudanças dos últimos anos vistas na Amazônia. “O mundo inteiro já está sentindo o impacto, não é mais questão do futuro, isso é presente. Não há a menor dúvida”, afirma o pesquisador Paulo Artaxo, membro do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) e do programa de mudanças climáticas do INCT (Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia).

Artaxo é um dos nomes mais respeitados da ciência do clima no mundo e cita que os estudos apresentados nos últimos três anos atribuíram um papel novo à degradação florestal como responsável por emissões de CO2.

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