O que dizem os cientistas que defendem os cortes na pesquisa do país

Pesquisador diz que sacrifícios são necessários diante do atual cenário econômico. Já o presidente da SBPC, Ildeu de Castro Moreira, contra-argumenta, defendendo que é preciso considerar que o impacto da ciência feita no Brasil não se mede apenas pelas citações de artigos científicos nacionais em periódicos especializados, mas também pelos reflexos positivos na economia e na sociedade

Um grupo de professores e pesquisadores preferiu ficar bem longe das ruas nesta quarta-feira (15), dia em que protestos ocorrem por todos o país contra cortes na ciência e na educação. Eles, que dizem minoritários, afirmam que o contingenciamento é necessário para reorganizar as finanças e atingir as metas fiscais do governo e também defendem melhor eficiência no uso dos recursos.

“O país vem passando por uma crise econômica importante. Infelizmente, sacríficos precisam ser feitos para reorganizar os recursos. E o contingenciamento, que não é um corte absoluto, pode ser revertido. Não fico feliz que ele incida sobre ensino, pesquisa e extensão, mas o vejo como necessário para que o governo retome os investimentos no futuro”, diz Ricardo Moreno Lima, professor de educação física e pesquisador de fisiologia do exercício na UnB (Universidade de Brasília).

Veja o texto na íntegra: Folha de S. Paulo

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