Orientação contra aglomerações e temor de reação arbitrária dividem apoio a protestos pró-democracia

Escalada autoritária do governo Bolsonaro em meio a pandemia impõe dilema a lideranças opositoras: respeitar isolamento ou manifestar nas ruas sua indignação

7A escalada autoritária pelo governo Bolsonaro em meio à pandemia do novo coronavírus levou a reação de setores da sociedade, inicialmente mobilizados virtualmente, para as ruas. Neste domingo (7), apesar das recomendações da comunidade científica para que se evite aglomerações, protestos contra o governo e em apoio à democracia estão marcados para diversas cidades do País.

Em São Paulo – onde a mobilização promete ser maior e onde, na última semana, houve tensão entre grupos contrários –, a Justiça proibiu que protestos antagônicos ocorressem na Avenida Paulista, o que levou os organizadores de 7 grupos pró-democracia transferirem seus atos para o Largo do Batata, no bairro de Pinheiros.

Os grupos contrários ao governo, no entanto, racharam por causa do contexto. Em nota, líderes da Rede, do PSB, do PDT, do Cidadania, do PSD e do PT no Senado pediram que os brasileiros não saiam às ruas neste momento, “em que precisamos redobrar os cuidados sanitários e ampliar a comunicação com a sociedade em prol do distanciamento social”. O Brasil registra seguidamente mais de mil mortes pela covid-19 e há o alerta da OMS de que o País ainda não atingiu o pico da pandemia.

Veja o texto na íntegra: Huffpost