Plataforma mapeia pesquisadores na Amazônia

Iniciativa conecta mestres e doutores das universidades da região com outros pesquisadores e cooperativas de produtores para incrementar bioeconomia

Um levantamento encomendado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) do Amazonas sobre a distribuição espacial de mestres e doutores no estado, surpreendeu as autoridades locais.

Foram encontrados 2.980 mestres e 1.916 doutores (em 2019, último disponível). A maioria destes pesquisadores está em Manaus (2.079 e 1.618 respectivamente), mas uma parcela significativa está localizada em municípios tão distantes e isolados quanto São Gabriel da Cachoeira (mais de 40 pesquisadores), na chamada Cabeça do Cachorro, e Humaitá (mais de 60), a Sudeste, quase na divisa com Mato Grosso.

A partir dessa constatação, a Sedecti promoveu uma parceria para o desenvolvimento de uma plataforma que pudesse incrementar os dados sobre os pesquisadores da região e facilitar a conexão entre eles, os projetos científicos, as empresas e o mercado de trabalho. Assim, em 2020, foi criada a Rhisa — Rede de Recursos Humanos e Inteligência para Sustentabilidade na Amazônia — Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em rede colaborativa.

“Além do mapeamento, a Rede Rhisa visa fazer a conexão entre o que se faz na universidade e a economia”, explica Ademar Vasconcelos, diretor-executivo do Instituto Acariquara, um dos três pilares que mantém a plataforma, com a Sedecti e a Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Leia a reportagem completa na edição 796 que está disponível gratuitamente para download em PDF

Janes Rocha – Jornal da Ciência