O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (20) não ver problema na divulgação de nomes de técnicos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que autorizaram o uso da vacina da Pfizer contra Covid em crianças de 5 a 11 anos, como propôs o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Não há problema em se ter publicidade dos atos da administração. Acredito que isso é até um requisito da Constituição”, disse a jornalistas em frente ao ministério, ao ser questionado se a iniciativa do mandatário não poderia acabar influenciando nas ameaças que os técnicos têm recebido.
O ministro fez questão de elogiar Bolsonaro, a quem chamou de “grande líder”, que “tem apoiado fortemente” a pasta na campanha vacinal. Para ele, a associação com as ameaças é narrativa.
A Anvisa reforçou neste domingo (19) o pedido de proteção policial para os gestores envolvidos na decisão de autorizar o uso da vacina para crianças de 5 a 11 anos —até então, só maiores de 12 anos poderiam ser imunizados.
“São ações de criminosos contra funcionários públicos. Eu mesmo sofro ameaça aqui. A gente está trabalhando firme para resolver problema da pandemia, mas [essas] ações devem ser resolvidas pela PF [Polícia Federal]”, afirmou.
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