No século XXI a ciência tornou-se ponto central para o desenvolvimento das sociedades, tanto para os governos quanto para as empresas. Para tal, investimentos públicos e privados no setor de ciência, tecnologia e inovação são fundamentais no desenvolvimento dos países.
O Brasil, no entanto, tem diminuído o volume de investimentos públicos no setor, seja através das universidades ou das agências de fomento à pesquisa, que atendem tanto o setor público quanto o privado.
Moreira ressalta que a situação tem atingido as principais agências de fomento do país, invertendo um ritmo de crescimento do setor.
“As principais agências de fomento do país, como o CNPq, a Finep, a própria Capes, foram profundamente atingidas. E isso tem uma implicação muito ruim, porque a ciência brasileira vinha crescendo nos últimos 20 anos significativamente e agora nós estamos vivendo um momento muito complicado”.
Segundo afirma o presidente da SBPC o orçamento de 2018 para o custeio para ciência, tecnologia e inovação foi reduzido a um terço do valor total do orçamento de oito anos atrás. Ele conta que, a SBPC, a Academia Brasileira de Ciências, reunindo outras 142 entidades científicas afiliadas à SBPC, têm feito esforços através de várias manifestações contra o governo e pressão no Congresso Nacional. Porém, afirma Ildeu, “a reversão foi muito pequena”.
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