Uma fusão improvável

"O Ministério da Economia quer desvincular o pagamento das bolsas do CNPq do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e transferir os recursos para o BNDES", afirma o Estadão em nota

O governo do presidente Jair Bolsonaro voltou a deixar a comunidade científica e os meios acadêmicos perplexos. Desta vez, o motivo foi o anúncio de que o Ministério da Economia está estudando, como estratégia para reduzir custos, a fusão da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os dois órgãos foram criados em 1951 com funções distintas, mas complementares. Além disso, o Ministério da Economia quer desvincular o pagamento das bolsas do CNPq do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e transferir os recursos para o BNDES. Atualmente esses recursos são geridos pela Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep).

Já o CNPq tem por atribuição estimular o desenvolvimento científico e tecnológico, financiando não apenas as universidades, mas, igualmente, institutos de pesquisa. Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a agência também patrocina eventos, concede bolsas de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado e financia projetos complexos e sofisticados.

Veja o texto na íntegra: O Estado de S. Paulo