O Plenário da
Câmara dos Deputados pode votar a partir de terça-feira (6) a medida provisória
que reformula o ensino médio (MP 746/16). Segundo o parecer aprovado na comissão mista que
analisou a MP, o aumento da carga horária do ensino médio terá uma transição
dentro de cinco anos da publicação da futura lei, passando das atuais 800 horas
para 1.000 horas anuais, das quais 600 horas de conteúdo comum e 400 de
assuntos específicos de uma das áreas que o aluno deverá escolher: linguagens,
matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica.
Uma das
diferenças do substitutivo, de autoria do senador Pedro Chaves (PSC-MS),
em relação ao texto original da MP é que as disciplinas de artes e educação
física voltam a ser obrigatórias. O governo federal ajudará os estados com
recursos para o ensino integral por dez anos, em vez dos quatro anos previstos.