O Programa de Financiamento Estudantil (Fies) democratizou o ensino, possibilitou a chegada de milhões de estudantes à educação superior, mas precisava de regras mais rígidas. As mudanças impostas pelo Ministério da Educação, porém, não foram debatidas com a sociedade e ocorreram “de última hora” e de forma “pouco transparente”. Como resultado, podem prejudicar os estudantes mais pobres. Esta foi a tônica do debate desta terça-feira (28/04), na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), sobre os limites impostos pelo governo ao programa que financia a educação superior.
A maioria dos participantes da audiência pública criticou o modo como o Ministério da Educação conduziu a alteração das regras, com pouca divulgação e pouco tempo para as faculdades particulares e alunos se ajustarem.