Agência Espacial e União Europeia avaliam novas parcerias na área espacial

Novas parcerias e cooperações na área espacial podem ser estabelecidas entre instituições brasileiras e da União Europeia (UE). Esse foi o assunto de visita de seis integrantes da representação da UE ao presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), José Raimundo Coelho. Um dos itens discutidos no encontro foi o interesse da UE na participação brasileira no projeto Galileo, sistema de localização por satélite, semelhante ao norte-americano GPS e ao russo Glonass. Outra proposta a ser estudada é a formação de um centro de distribuição de dados de satélite para vários campos de aplicação. O grupo também propôs a realização de um workshop conjunto tendo como foco assuntos relacionados à observação da Terra.
Um dos itens discutidos foi o interesse da UE na participação brasileira no projeto Galileo, sistema de localização por satélite
Novas parcerias e cooperações na área espacial podem ser estabelecidas entre instituições brasileiras e da União Europeia (UE). Esse foi o assunto de visita de seis integrantes da representação da UE ao presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), José Raimundo Coelho.
Um dos itens discutidos no encontro foi o interesse da UE na participação brasileira no projeto Galileo, sistema de localização por satélite, semelhante ao norte-americano GPS e ao russo Glonass. Outra proposta a ser estudada é a formação de um centro de distribuição de dados de satélite para vários campos de aplicação.
O grupo também propôs a realização de um workshop conjunto tendo como foco assuntos relacionados à observação da Terra.
Participaram o vice-diretor geral do setor empresarial e industrial, Paul Weissenberg; Philippe Brunet, da área de empresas e indústria; o diretor de Pesquisa e Inovação, Piero Venturi; Sandro D’Angelo, da área de Política e Pesquisa Espacial; o chefe de Assuntos Comerciais, Juan Victor Monfort; e o consultor especial Jaime Silva. Pela AEB, também participou das conversações o chefe da Assessoria de Cooperação Internacional, José Monserrat Filho.
Serviços de localização
O sistema Galileo terá 30 satélites (o GPS tem 24) e deve prestar serviços de localização primariamente ao meio civil de qualquer país. Eles estarão em três posições numa órbita a 23.222 quilômetros de altura, dispostos de forma a cobrir qualquer ponto da superfície terrestre.
Além dos países europeus, o projeto tem apoio de Ucrânia, China, Israel, Índia, Marrocos, Arábia Saudita e Coreia do Sul, entre outras nações. Nas Américas, a UE tem interesse também na participação da Argentina, México e Canadá.
O workshop proposto pela comitiva está programado para 6 de junho, integrando a programação da Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que começa no dia 5, em São José dos Campos (SP). Entre os tópicos para debates estão desastres naturais, agricultura com foco na segurança alimentar e poluição.
O evento aborda, ainda, o programa espacial Copérnico, que é o tema central das palestras de Philippe Brunet, Schulte-Braucks e Astrid Christina Koch, ligados aos segmentos de pesquisa e infraestrutura da iniciativa.