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Brasil vai perder muitos cérebros com fim do Ministério da Ciência

Cientistas denunciam um retrocesso político e estratégico por trás da fusão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com o das Comunicações no Brasil. A pasta, criada em 1985 como parte do processo de redemocratização, foi extinta num momento de crise política profunda, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff. O movimento reabre o debate sobre o papel do conhecimento no desenvolvimento nacional.
Em entrevista à DW, astrofísica brasileira Duília de Mello, que trabalha na Nasa, critica fusão das pastas de Ciência e Comunicações pelo governo interino: “É um retrocesso de décadas que prejudica a imagem do país”
Cientistas denunciam um retrocesso político e estratégico por trás da fusão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com o das Comunicações no Brasil. A pasta, criada em 1985 como parte do processo de redemocratização, foi extinta num momento de crise política profunda, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff. O movimento reabre o debate sobre o papel do conhecimento no desenvolvimento nacional.
As principais instituições científicas do país, como a Academia Brasileira de Ciências, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a Fiocruz e diversas universidades federais, já se pronunciaram contrárias à fusão. Cientistas foram às ruas em diversas manifestações pedindo a volta do MCTI.
Em entrevista à DW, a astrofísica brasileira Duília de Mello, que trabalha na Nasa e na Universidade Católica da América (CUA, na sigla em inglês), em Washington, frisa que investir em ciência é cuidar das “raízes do país”. E considera preocupante os políticos brasileiros não compreenderem esse fato.
Veja o texto na íntegra: DW